
Uma garrafa foi feita para conservar líquidos, mas mesmo assim podemos usá-la como arma (coquetel Molotov, garrafa quebrada), meio de comunicação (jogando-a ao mar com um papel), porta lápis, enfeite (colocando aquelas areias coloridas),... Dentre outras coisas.
Quando usamos uma garrafa como meio de comunicação estamos indo contra a “natureza programada” dela... Mas isso não significa que ela esta sendo mal utilizada... Apenas encontramos uma outra forma de usufruir.
Se você pegar essa mesma garrafa e entregar para um povoado indígena que nunca viu uma garrafa na vida deles... Você vai perceber que cada pessoa vai utilizar essa garrafa de uma forma peculiar... O que não significa que estejam erradas... O mesmo ocorre com crianças que vêm o mundo pela primeira vez e com adultos que conseguem se libertar da sua “natureza programada”... Afinal de contas o ser humano é um ser pensante que vive em uma constante metamorfose cultural, intelectual, física, ...
Alguns segundos conceitos que fogem da “natureza programada” de um objeto, por ter a sua necessidade acentuada em determinados momentos da historia se tornam conceitos principal... Ou seja... Uma “natureza re-programada”... Uma possibilidade rara, mas possível.
[Pic by Walmir]
Um comentário:
A garrafa é apenas uma analogia para as pessoas.
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